O que você acha da minha ideia de indicar algum som que curto em cada postagem do Cotidiano Cego?

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ÚLTIMA POSTAGEM DO ANO

Faaaaaaaaaaaaaaala galera!

To meio sumido do blog devido à correria. Final de ano foi realmente agitado.

Final do semestre na faculdade, trabalho e depois os 15 dias tão
sonhados de férias para recarregar as baterias, e sabem que nos
primeiros, computador, Internet são coisas que a gente acaba evitando
um pouco, ainda mais quando se tem bom papo, cerveja gelada,
reencontro com amigos e familiares, em fim.

Tenho um tema sobre o qual quero postar, chamado cegueira e
adolescência, onde vou inclusive abordar essa questão da imagem do
cego passada pela novela das 8, que na verdade começa às 9.

bom, mas convenhamos duas coisas. Durante o horário de verão, ela
realmente está começando às 8.

Segundo que, último dia do ano, o clima é mais descontraído.... Vamos
deixar essa postagem pro ano que vem.

Hoje vou falar desses últimos dias que passei aqui no Rio, Cidade Maravilhosa.

Comemoração do meu aniversário que foi dia 19 e terminou no dia 22.

como assim?

O dia mesmo eu não poderia deixar em branco.

Mas, dia 19 caiu na quinta-feira. Aí nem dá pra comemorar direito.

Na sexta, rolou então a comemoração oficial em São Paulo.

Sábado, depois de uma viagem para o Rio que deveria durar 6 horas, mas
durou quase 9, vim em casa, tomei um banho e fui comemorar com uns
amigos aqui do Rio.

No final da festa, algo surpreendente.

Uma troca de bengalas.

Ao me despedir e eles entrarem no táxi que os levaria para casa, notei
que minha bengala não era a minha.... Como assim? Ta. A bengala que
estava na minha mão não era a minha.

Até aí nada, se a bengala que estava comigo não estivesse torta e sem
querer armar de jeito algum, me impossibilitando andar com ela.
kkkkkkkkkk.

No dia 22, comemoração com uma galera que estudou comigo na época do ginásio.

Sorte que para chegar no bar só precisaria descer o elevador. Rs.

Natal passou, e, sexta-feira, ia finalmente aproveitar uma saída com
os mesmos amigos para destrocar as bengalas.

Pois é. Durante esses dias fiquei um cego duplamente cego. kkkkkk.

Mas como a primeira semana eu ia usar mais pra descansar e, para o
Natal em família tinha carona garantida, nem esquentei tanto.

Antes de destrocar as bengalas, uma amiga veio aqui para eu configurar
o celular dela.

Mas, foi complicado. Eu acho que eu deveria tentar achar onde
configurar ela pra usar o telefone. kkkkk.

Já zoei ela com isso e tomei um beliscão na hora e, só não vou tomar
outro, porque enquanto escrevo essa postagem ela está longe. kkkkk.

Estresse sem causa! Ninguém tem culpa de ela pintar o cabelo de loiro
e a tinta atingir o cérebro. kkkkkkk.

Fomos todos a uma churrascaria, depois num bar bem bacana lá na
estrada do Campinho em Campo Grande curtir um som legal.... Rock,
tocando bastante Pop rock nacional dos anos 80.

cheguei em casa sabe lá que horas.

a praia de sábado, que havia marcado com uma amiga carioca, também
radicada em São Paulo e duas amigas de lá que também viriam, já era.

acordei meio dia e, imaginem de que jeito.....

Fiquei de molho o dia inteiro, saindo apenas à noite.

Isso porque o bêbado esqueceu de tomar o remédio que costuma tomar
quando isso acontece.

Mas, numa conversa com elas no telefone, chamei para um pagodão que
rolaria aqui embaixo.

Esquina Do Samba, na Pizzaria Bis.

Se moram em Bangu ou região, recomendo.

Pagodão, cerveja gelada, um DJ tocando todos os estilos no intervalo.

Ligo para a minha amiga no Tim e no rádio.

ela pediu pra eu falar por mensagem e eu já pensando:

Isso não vai dar certo!

Falei e ela pediu pra eu ligar no Tim da outra amiga quando ela acordasse.

O problema é que o eu receio é ter dificuldade para ler a agenda do
celular, achar o número e discar com muito barulho, com eu já estando
lá.

Queria resolver logo.

Já tava um outro casal de amigos aqui e fomos.

Minha amiga, provavelmente esqueceu que eu não consigo ler SMS em
locais com muito barulho. Aliás, cegos que usam celular sabem bem
disso.

Eu já havia dito, mas acho que ela esqueceu.

Po gente. O fato de ela ser loira é apenas uma mera coincidência. Ela
só esqueceu, tá? kkkkkkk.

Resultado:

acordei duas da tarde, comi algo, dormi de novo e fiquei de molho e a
mensagem que ela havia mandado eu só fui ver depois das 6 da tarde,
quando finalmente meu celular carregou.

gente. Um toque.

se precisam se comunicar com um cego num bar barulhento, ou balada, liguem.

além de termos a dificuldade pra ler, já que ouvimos a mensagem, se
conseguimos, responder também se torna uma luta.

E daqui há pouco tem a virada!

e o outro fato é que minha mãe, agora, toda vez que eu venho, me zoa
com uma maldita balança que ela comprou, fazendo eu me pesar na
chegada ao rio e na saída.

kkkkkk.

Gente. daqui há pouco tem a virada.

Deixo pra vocês agora o link do último programa Zoeira total que eu
fiz no ano, onde toquei só músicas dos anos 80. Segue aí:

https://dl.dropboxusercontent.com/u/23205518/zoeira%20total%20141213.mp3

feliz 2014 a todos vocês que seguem o blog, lêem o blog, elogiam o
blog, chamam o blogueiro de reclamão, mas mesmo assim não perdem uma
postagem... Em fim: Independente de em qual categoria esteja você aí,
um ótimo 2014 e até o ano que vem.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

APANHADO GERAL SOBRE A SITUAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL.

Faaaaaaaaala galera!

como muitos já sabem hoje é o "Dia Internacional da Pessoa com Deficiência".

Coloquei entre aspas porque creio já terem lido uma postagem na qual
falo o que penso sobre isso.

Nesse texto, citarei bastante a situação do cego, pois é a que vivo diariamente.

Mas convido, não só os cegos, como as demais pessoas, tendo ou não
algum tipo de deficiência, a refletirem com tudo postado e opinar.

Pessoas com outras deficiências podem falar mais sobre suas realidades, em fim.

vou começar citando uma frase lida por mim no Twitter esses dias.

'Se vocês já estão de saco cheio em me ouvir falar de inclusão, saibam
que eu também já estou em falar, falar e nada acontecer."

Entendo a indignação do autor da frase.

No entanto, penso que devemos ter certos cuidados.

embora praticamente nada aconteça nesse sentido, por vezes vemos
iniciativas como a página Língua Portuguesa, em disponibilizar
descrição para as imagens utilizadas para facilitar a compreensão do
conteúdo do site, nos possibilitando estudar como qualquer pessoa que
o acesse.

sim. É uma atitude isolada.

Mas, quando dizemos que nada acontece no tocante à inclusão, pode dar
a impressão errônea de que ignoramos tais fatos.

Agora vou, mais uma vez, copiar descaradamente um texto do blog Outros
Olhares. Rs.

calma! É brincadeira. A Lúcia sabe que as vezes eu copio alguns
textos, o faço com autorização dela e esse, como ela mesma mandou
divulgar, acabei não pedindo, mas, em fim.

O texto se chama "CEGOS SUJOS, FEIOS E MALVADOS.

Aliás gente, recomendo a leitura de outras postagens lá existentes.

segue o link original para o texto colado abaixo:

http://outrosolhares.blog.terra.com.br/2013/11/23/cegos-feios-sujos-e-malvados/

CEGOS SUJOS, FEIOS E MALVADOS.

O desabafo vem do Vanderlei, 59 anos, morador de uma cidadezinha de
Minas Gerais e cego há quase vinte anos depois de um grave acidente de
trabalho como mergulhador em uma plataforma de petróleo: "*Quando
fiquei cego, a dor de não enxergar foi menor do que a dor de ser
banido, excluído da sociedade. Perdi tudo: mulher, amigos, emprego. O
mundo deixou de ser um bom lugar para mim. Virei alguém menor e
descartável. Não era mais considerado igual aos outros. Briguei
sozinho e durante muito tempo por direitos básicos para no final
conseguir apenas ser chamado de radical, chato, mala e xiita. Ainda
assim, tenho orgulho de minha única vitória: o legado que deixei a
minha filha, hoje uma grande lutadora pela acessibilidade*".
Entre o bom humor e a melancolia, o Vanderlei desfia histórias de
discriminação e humilhações semelhantes às de milhares de cegos, com a
diferença de não deixar barato nunca: "*Quase fui preso uma vez por
avançar em um safado de um vereador! Mas depois de tantos anos
tentando ser ouvido, tentando mudar as coisas, quem é que não perde a
paciência? Vou te dizer uma coisa, se eu fosse mais jovem, ia até São
Paulo e ficava pelado ao meio-dia de uma sexta-feira em frente ao
MASP, na avenida Paulista, que hoje em dia é assim que se chama a
atenção. Não tem aquelas meninas lindas do FEMEN? Mostram os peitos e
na hora viram manchete no mundo inteiro. Então, o ceguinho pelado pode
não ser um espetáculo tão bonito, mas que eu ia falar no Jô, na
Marília Gabriela e no Fantástico, ah, isso eu ia!*".
O relato do Vanderlei ilustra bem o que vemos diariamente: de um lado,
a omissão do poder público, o descaso da sociedade e o inexplicável
silêncio e os braços cruzados dos cegos diante de históricos abusos e
desrespeito; de outro, a luta árdua de no máximo meia dúzia de
gatos-pingados, os radicais e xiitas, assim chamados porque denunciam
a violação de seus direitos fundamentais com todas as letras e sem
concessões. Já são muito poucos e a forma com que lutam, com
contundentes opiniões e cobranças, acentua ainda mais o contraste.
Postura comum e muito melhor compreendida quando vem de videntes
reivindicando ou denunciando alguma coisa; de emails, artigos,
entrevistas inflamadas, concentrações e passeatas nas ruas até
invasões de órgãos públicos e barreiras de fogo bloqueando estradas,
fazem com que as manifestações destes cegos pareçam amenas conversas
ao redor de uma mesa de chá às cinco da tarde.
Fora que a luta de videntes encontra muitos e variados espaços de
discussão em todo o país, o que também não acontece quando o assunto é
deficiência e muito menos quando é a visual. No caso dos cegos
chamados de radicais e xiitas, é só chegar mais perto, ouvi-los,
acompanhar suas discussões em fóruns virtuais para constatar o que
realmente importa: sua luta é justa, legítima, limpa – frequentemente
e muito convenientemente ignorada, mas raramente contestada.
Só para citar uma discussão recente, como aceitar calados o não
cumprimento da lei federal do ano 2000 que prevê a instalação de
semáforos sonoros nas cidades brasileiras, dispositivos básicos, de
fundamental importância para quem é cego? São Paulo só tem dois! Vale
a pena destacar um trecho de entrevista concedida a este blog pelo
jornalista e radialista carioca Marcus Aurélio de Carvalho, baixa
visão, com quase trinta anos de carreira em rádios, até o ano passado
gerente executivo da Rádio Globo São Paulo e afiliadas: "*…Pode
perceber como semáforos sonoros neste país só existem em frente a
instituições para cegos. A mensagem clara é: pode ir estudar! Vai
entrar pela porta do ônibus que não paga, chegar com segurança, ficar
só com quem é parecido com você e depois voltar para casa! E se o cego
se apaixonar e quiser ir a um motel? Ah, aí não dá, porque lá não tem
semáforo com sinal sonoro (risos)… E se quiser tomar um chopp? A mesma
coisa, só vai se for levado por alguém que enxerga*".
Será que os cegos sentem-se satisfeitos, respeitados e atendidos na
defesa de seus direitos por  secretarias de governo e organizações
criadas para representá-los? Ou parecem mal saber para que servem?
Existem eficientes políticas públicas para a acessibilidade da pessoa
com deficiência visual? Há punição para o descumprimento de leis? Será
que estão contentes com a altíssima tributação sobre a tecnologia
assistiva? Compram seus livros acessíveis das editoras ou pegam
emprestados das bibliotecas públicas, como fazem os videntes que não
têm dinheiro para comprá-los? A resposta é, invariavelmente, não.
Enquanto isso, assistimos este ano à choradeira emocionada por conta
de um tratado internacional que facilitaria o acesso dos cegos aos
livros, notícia reproduzida e comemorada sem que ninguém soubesse o
que era - aliás, até hoje não foi divulgada uma única linha informando
com clareza  o conteúdo do acordo! E foi cego chorando no twitter, o
cantor e compositor Stevie Wonder chorando em cima de um palco, toda
uma comoção  pelo que já era esperado: o fortalecimento ainda maior do
monopólio das instituições para cegos sobre o livro acessível. Isso,
sim, é de chorar! E, para citar mais um episódio recente, o veto à
ampliação da audiodescrição na televisão brasileira, que nem com reza
brava sai de algumas míseras horinhas semanais de programação nas
emissoras abertas, justamente na TV, a principal forma de lazer do
brasileiro e, portanto, o veículo que permitiria o acesso muito maior
da maioria dos cegos do país à informação, à cultura, à diversão.
Um amigo cego diz que a última grande revolução na vida de quem tem
deficiência visual chama-se leitor de tela e não teve nenhum dedo do
governo ou de qualquer instituição assistencialista. Com exceção da
Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, não
temos muito o que comemorar em conquistas significativas no presente,
daí, então, a exaltação contínua ao passado de vitórias que, embora
louváveis e de extrema importância, principalmente pela união e garra
nunca mais vistas, foram um primeiro passo. Na falta de bons projetos,
eis que governantes vão ainda mais longe no tempo e dizem à exaustão
em palestras que "*avançamos muito, porque até pouco tempo atrás as
pessoas com deficiência eram atiradas em rios, poços ou precipícios*".
Ou esta, totalmente vaga e também repetida feito um mantra: "*Aos
poucos, vamos conquistando o que é preciso.*" Os cegos radicais e
xiitas assim são chamados porque vão muito além das belas frases e
mensagens de otimismo e esperança, inconsistentes e tolas quando
desacompanhadas de ações efetivas e por estas, sim, são eles os únicos
a lutar.

Entendo claramente toda a indignação do Vanderlei.

Faço parte dessa meia dúzia e até mesmo aqui no blog já fui chamado de
xiita, reclamão e mais outros adjetivos.

a questão dos semáforos sonoros não é cumprida em lugar nenhum.

Não fosse a solidariedade do povo brasileiro, a nossa locomoção para
trabalho, faculdade e até mesmo para tomar um chopp seria impossível
se não houvesse em cada esquina, alguém que nos ajudasse a atravessar
as ruas. coisa que seria muito diferente se a lei que determina a
instalação dos semáforos sonoros fosse devidamente cumprida.

Se sair do trabalho mais tarde ou resolver fazer um Happy Hour, se não
houver ninguém no ponto de ônibus preciso dar sinal para todos que
passam e perguntar qual é.

Olha que tecnologias para nos ajudar nisso já existem até mesmo aqui no Brasil.

Se não me engano uma destas estava para ser ou foi testada em são Carlos.

E com isso eu só to falando nas questões ligadas à locomoção.

Ainda tem algumas com relação ao mercado de trabalho, à educação,
etc., que se eu fosse citar aqui, ficaria até amanhã escrevendo essa
postagem.

Para finalizar, vou citar um texto escrito por Romário.

Num texto sobre a data de hoje, ele disse o seguinte:

"Ao longo destes 15 anos, já avançamos muito. Hoje, os deficientes são
vistos pela sociedade como pessoas com necessidades especiais que
devem ser atendidas pelo Estado. Só esta mudança de mentalidade, da
pessoa com deficiência não mais ser vista como inválida, e sim como
uma pessoa que pode participar plenamente da sociedade, já é um grande
avanço", observa Romário."

Onde isso, Romário?

Ta certo que hoje raramente entro num estabelecimento comercial e a
galera acha que estou lá para pedir algo.

Já foi um avanço. Mas, daí a sociedade não considerar mais a pessoa
com deficiência como inválido e sim como alguém que participa
ativamente da sociedade.....

sim. talvez por isso, a academia club 109 não me aceitou sem a
presença de um Personal Trainer.

Por isso então, alguns garçons em restaurantes, quando estamos
acompanhados de alguém sem nenhuma deficiência, ao perguntarem se
queremos algo se dirigem a elas e não a nós.

e também por isso, quando andamos nas ruas, algumas pessoas nos
abordam, de uma forma levada pela verdade absoluta de que caminhamos e
sequer sabemos onde estamos.

talvez, ainda por esse avanço e terem a certeza citada por você, não
raro se admiram quando contamos que trabalhamos, falamos sobre nossa
profissão e estudo.

quando tentamos atravessar uma rua, alguém tenta nos puxar pelo braço
e com isso paramos e tentamos orientar, explicando a forma correta de
auxílio, ou seja: A pessoa parar na nossa frente e deixar que nós
seguremos no braço dela, muitas se ofendem. Afinal, ela queria ajudar,
ela sabe o que fazer e você, cego revoltado, sem noção de nada, está
contestando a excelente ajuda proposta por ela.

aí você vem me dizer:
"Hoje, os deficientes são vistos pela sociedade como pessoas com
necessidades especiais que devem ser atendidas pelo Estado. Só esta
mudança de mentalidade, da pessoa com deficiência não mais ser vista
como inválida, e sim como uma pessoa que pode participar plenamente da
sociedade, já é um grande avanço", observa Romário."

Romário. Me responde uma coisa.

Você está morando em qual país atualmente?

talvez na Espanha seja assim.

Afinal, pelo menos, semáforos sonoros não faltam lá.

Mas agora, tu já não joga mais no Barcelona e voltou para o Brasil.
Não te avisaram?

eu te proponho um desafio.

Acompanhe o cotidiano de alguém com deficiência durante um dia e veja
se as pessoas realmente tem essa mentalidade citada em seu texto.

Faça isso primeiro, com uma pessoa que tenha deficiência física.

depois, faça o mesmo com alguém cuja a deficiência seja intelectual.

Vai ver claramente que no segundo caso, a coisa ainda é pior.

Agora, tem uma coisa a qual concordo contigo.:

"O parlamentar, que é reconhecido pela sua luta em defesa das pessoas
com deficiência, avalia, no entanto, que muitas mudanças ainda devem
ser concretizadas pela sociedade, como mais acessibilidade em locais
públicos e privados, inclusão escolar e no mercado de trabalho."

Aí sim. Está coberto de razão.

só espero que, quando fala em locais públicos, esteja incluindo as ruas.

No meu trajeto diário, passo sem dificuldades por determinados
lugares, pelos quais cadeirantes não conseguiriam com a mesma
desenvoltura.

O inverso, pode também ocorrer.

Aliás, falando em cadeirantes, grandes cidades como Rio e São Paulo
não tem uma quantidade sequer aceitável de ônibus que os atenda.
Quando eu falo em atender, me refiro à veículos possibilitadores de um
embarque sem oferecer qualquer constrangimento a eles.

Espero, sinceramente, que esteja se referindo a tudo isso.

E assim termina todo esse apanhado.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SUPERAÇÃO VIRTUAL

Faaaaaaaaaaaaaaaaala Galera!

 

Tri campeão da Copa Do brasil!

 

É a primeira coisa que tenho pra falar hoje no blog.

 

Estamos na Libertadores ano que vem.

 

Chuuuuupa Corinthians! Vocês nem sequer vão.

 

Chuuuupa vasco! Vocês vão pra segundona. Pelo menos estarei torcendo para isso.

 

É isso aí. Parabéns mengão.

 

Parabéns Jaime, por seu esquema tático.

 

Parabéns Brocador, Elias, André Santos e o time inteiro..... se eu citar todo mundo aqui vou ter que criar outra postagem para o assunto proposto. Rsrsrsrs.

 

Mas deixando um pouco de lado a comemoração que certamente continuará depois do trabalho, afinal, hoje é sexta, vamos à superação virtual, título da postagem.

 

Ao longo da minha vida, cada vez mais venho percebendo que, comumente, a palavra superação é associada às pessoas com alguma deficiência, principalmente pela mídia sensacionalista.

 

Isso acaba sendo algo de difícil entendimento, pelo menos para mim.

 

Quando um cadeirante, cego, surdo etc., trabalha, estuda, tem vida social, alguma independência, logo se escuta por aí: "é um exemplo de superação!"

 

Como assim? Superação?

 

Não entendi.

 

Um cadeirante, quando joga Basquete, apesar das adaptações as quais necessita para tal, o faz porque sua limitação física não é impeditiva.

 

Um cego, quando joga Futebol, a mesma coisa.

 

Quando estudamos, o fazemos porque apesar de algumas limitações físicas, nossa capacidade intelectual permite, por não ter sido afetada.

 

Quando trabalhamos, é porque, independente de deficiência, nos dedicamos a uma profissão almejada, estudamos nos utilizando mais uma vez da capacidade intelectual.

 

Quando utilizamos um computador, é porque, apesar de necessitarmos de softwares para nos auxiliar nisso, seja leitores ou ampliadores de tela, seja softwares para apoio a quem tem dificuldade motora, etc., fazemos algo totalmente possível.

 

Diante de tudo isso, uma conclusão é óbvia:

 

Somos encarados como exemplos de superação, mesmo não fazendo nada de excepcional.

 

André? Então você quer dizer que a palavra superação, nesses casos, não tem nenhum sentido?

 

Talvez tenha, se tal palavra estiver se referindo às expectativas da sociedade desinformada e por vezes preconceituosa na qual vivemos.

 

Concordo que isso sim, superamos.

 

A mídia sensacionalista, formadora de opinião, acaba fazendo com que essa frase seja ecoada pelos 4 cantos colaborando para a proliferação do preconceito, discriminação e desinformação.

 

Vou exemplificar.

 

Quando um cego aparece em uma reportagem levando uma vida normal e o mesmo é encarado por ela como exemplo de superação, reforça ainda mais a ideia errônea já embutida na sociedade de que cegueira é sinônimo de inutilidade, colocando aquele caso como isolado e aquela pessoa como fora do normal.

 

Nisso, parabenizo o programa Mais Você.

 

Não por ter sido eu o protagonista da reportagem. Rs. Mas pelo fato de terem mostrado meu cotidiano sem sensacionalismo, sem apelação, coisa que confesso, temia após ter gravado, por minha ideologia ser totalmente contrária a essas atitudes.

 

Parabéns mesmo, sem demagogia.

 

Agora vou terminar o texto, pois preciso trabalhar, para superar mais um pouquinho as expectativas da sociedade desinformada e por vezes preconceituosa.

 

Fui.


--
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Gtalk: andre.carioca

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Twitter: andrecarioca200


terça-feira, 26 de novembro de 2013

feriadão 15 De Novembro!

Faaaaaaaaaaaala galera!

 

To aqui no blog, naquele vai e vem, vem e vai. Rsrsrs.

 

Não estou conseguindo manter uma constância nas postagens, mas, vamo que vamo.

 

Como disse na última postagem, estava de malas prontas para o Paraná.

 

Mais uma vez foi uma excelente viagem.

 

Fui muito bem recepcionado, a galera de lá é legal e temos alguns fatos que eu separei.

 

O primeiro.

 

Estou lá tomando cerveja com a galera. Sei que até aí não tem nenhuma novidade.

 

Eis que eu escuto:

 

'Cuidado! A carteira e o celular dele.....

 

E eu sem entender o que acontecia.

 

Olha. Não demorou muito para descobrir.

 

Menos de 5 segundos o tempo em que eu ouvi a frase, senti uma mão no meu bolso retirando as coisas e um jato d'água na minha cabeça, cara, corpo, em fim. Rsrss.

 

Depois eu só ouvia água caindo pra todo lado. Virou uma verdadeira guerra.

 

Cada um com seu balde ou equipamento possível na hora pra tacar água em alguém.. Ou, em todo mundo.

 

Fato é que eu não vi para confirmar, mas tenho certeza: Ninguém saiu seco.

 

Foi muito bom! Tava um calor danado.

 

Na cidade de Itambaracá,... É... A cidade é tão conhecida que o meu editor de textos até acusou erro ortográfico. Kkkkkkkkkkkk.

 

Sim. Fato é que lá tem a tal feira da Lua, à noite.

 

Fomos lá.

 

Daqui há pouco, começa o grande show.

 

Um DJ colocando música eletrônica e um infeliz cantando em cima. Rsrs.

 

Não sei se o mesmo DJ era o cantor.

 

O fato é que se tratava de alguém com duas profissões.

 

Cantor e, padeiro distraído nas horas vagas.

 

Sim..... Posso até estar errado, mas tenho certeza que o grande cantor queima a rosca nas horas vagas. Kkkkk.

 

Saímos da feira e eu fui tomar algo que eu duvidava ser bom. Já haviam me falado antes, mas eu achava ser doce, enjoativo, etc..

 

Fui, experimentar e gostei.

 

Sorvete de leite ninho.

 

Gente, por incrível que pareça, é bom.

 

Voltamos para Bandeirantes para nos prepararmos. Afinal, o dia seguinte chegaria.

 

Sábado chega com ida ao clube com piscina, churrasco, cerveja, tequila e um tiozinho mal humorado tomando conta de tudo.

 

Até fui no toboágua várias vezes. Até ralei o braço na tentativa de uma descida radical.

 

Ops... Procurei toboágua no Google e tava escrito assim.... espero estar certo. Kkkkkkkk.

 

As vezes esqueço que já não tenho o mesmo peso de uns 10 anos atrás. Kkkkk.

 

À noite, um bolo.

 

Mas, como sempre, a gente precisa achar algum aniversariante, mesmo que o mesmo não esteja lá.

 

Mas, dessa vez estava.... A Jujuba.... Uma cachorrinha muito linda presente no local.

 

Não que os demais cães não fossem. Ah, deixa pra lá. Eles não vão ler isso aqui mesmo. Rsrsrs.

 

E o domingo chega com a triste realidade de volta. Voltar para casa e tudo que o fim do feriado traz de volta.

 

Mais uma vez, só tenho que agradecer à todos presentes nessa aventura pelo ótimo fim de semana.

 

Ah, eu já ia esquecendo....

 

Teve mais um fato...

 

No clube, precisei ir ao banheiro.

 

Um amigo gentilmente me guiou até a porta e então entrei.......

 

Ué...... mas,........ o que tem de diferente nisso?

 

Não teria nada de errado se ao sair, não tivesse constatado ter acabado de usar o banheiro feminino. Kkkkkkkkkk.

 

Em fim:

 

Mas é isso mesmo gente.

 

Agradeço à todos pelo fim de semana.

 

Feriadão 15 De Novembro

Faaaaaaaaaaaala galera!

 

To aqui no blog, naquele vai e vem, vem e vai. Rsrsrs.

 

Não estou conseguindo manter uma constância nas postagens, mas, vamo que vamo.

 

Como disse na última postagem, estava de malas prontas para o Paraná.

 

Mais uma vez foi uma excelente viagem.

 

Fui muito bem recepcionado, a galera de lá é legal e temos alguns fatos que eu separei.

 

O primeiro.

 

Estou lá tomando cerveja com a galera. Sei que até aí não tem nenhuma novidade.

 

Eis que eu escuto:

 

'Cuidado! A carteira e o celular dele.....

 

E eu sem entender o que acontecia.

 

Olha. Não demorou muito para descobrir.

 

Menos de 5 segundos o tempo em que eu ouvi a frase, senti uma mão no meu bolso retirando as coisas e um jato d'água na minha cabeça, cara, corpo, em fim. Rsrss.

 

Depois eu só ouvia água caindo pra todo lado. Virou uma verdadeira guerra.

 

Cada um com seu balde ou equipamento possível na hora pra tacar água em alguém.. Ou, em todo mundo.

 

Fato é que eu não vi para confirmar, mas tenho certeza: Ninguém saiu seco.

 

Foi muito bom! Tava um calor danado.

 

Na cidade de Itambaracá,... É... A cidade é tão conhecida que o meu editor de textos até acusou erro ortográfico. Kkkkkkkkkkkk.

 

Sim. Fato é que lá tem a tal feira da Lua, à noite.

 

Fomos lá.

 

Daqui há pouco, começa o grande show.

 

Um DJ colocando música eletrônica e um infeliz cantando em cima. Rsrs.

 

Não sei se o mesmo DJ era o cantor.

 

O fato é que se tratava de alguém com duas profissões.

 

Cantor e, padeiro distraído nas horas vagas.

 

Sim..... Posso até estar errado, mas tenho certeza que o grande cantor queima a rosca nas horas vagas. Kkkkk.

 

Saímos da feira e eu fui tomar algo que eu duvidava ser bom. Já haviam me falado antes, mas eu achava ser doce, enjoativo, etc..

 

Fui, experimentar e gostei.

 

Sorvete de leite ninho.

 

Gente, por incrível que pareça, é bom.

 

Voltamos para Bandeirantes para nos prepararmos. Afinal, o dia seguinte chegaria.

 

Sábado chega com ida ao clube com piscina, churrasco, cerveja, tequila e um tiozinho mal humorado tomando conta de tudo.

 

Até fui no toboágua várias vezes. Até ralei o braço na tentativa de uma descida radical.

 

Ops... Procurei toboágua no Google e tava escrito assim.... espero estar certo. Kkkkkkkk.

 

As vezes esqueço que já não tenho o mesmo peso de uns 10 anos atrás. Kkkkk.

 

À noite, um bolo.

 

Mas, como sempre, a gente precisa achar algum aniversariante, mesmo que o mesmo não esteja lá.

 

Mas, dessa vez estava.... A Jujuba.... Uma cachorrinha muito linda presente no local.

 

Não que os demais cães não fossem. Ah, deixa pra lá. Eles não vão ler isso aqui mesmo. Rsrsrs.

 

E o domingo chega com a triste realidade de volta. Voltar para casa e tudo que o fim do feriado traz de volta.

 

Mais uma vez, só tenho que agradecer à todos presentes nessa aventura pelo ótimo fim de semana.

 

Ah, eu já ia esquecendo....

 

Teve mais um fato...

 

No clube, precisei ir ao banheiro.

 

Um amigo gentilmente me guiou até a porta e então entrei.......

 

Ué...... mas,........ o que tem de diferente nisso?

 

Não teria nada de errado se ao sair, não tivesse constatado ter acabado de usar o banheiro feminino. Kkkkkkkkkk.

 

Em fim:

 

Mas é isso mesmo gente.

 

Agradeço à todos pelo fim de semana.

 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

RESUMÃO DAS ÚLTIMAS SEMANAS

Faaaaaaaaala galera!

 

3 Semanas sem postar! Nossa!

 

Mas, mesmo em meio à correria da faculdade, trabalho, etc., estou aqui. Rs.

 

Vou fazer um resumão desses dois fins de semana sem postar, começando com o fim de semana retrasado.

 

Estava eu num bar tomando umas..... ta. Já sei... Vocês vão dizer: Você na sexta num bar? Ta bom. E novidade, tem alguma? Kkkk.

 

Mas, em fim:

 

Acabei encontrando um casal já conhecido com o qual adoro bater papo e mais uma galera.

 

Cerveja vai, cerveja vem e o bar fechou.

 

Fomos depois para o conhecido Fundão Grill.

 

O que aconteceu? Fechou.

 

Depois disso, fomos para um outro bar..... Adivinhem..... Fomos expulsos pela terceira vez apenas naquela noite.

 

Depois disso então fomos para a padaria 24 horas em frente à minha casa para comer alguma coisa a mais porque deu fome e aproveitamos eu e o camarada para tomar o chopp saideira.

 

Aí o que aconteceu?...

 

Voltamos para nossas respectivas casas.

 

Po, gente.

 

Não acredito que vocês esperavam eu dizer que a padaria 24 horas fechou. Kkkkkkk.

 

Tinham dois naturais da cidade de Lorena na mesa e eu tive que ouvir trocentas vezes que a coxinha de Lorena era a melhor do mundo e coisas assim.

 

Tanto que fiz um quadro zoeirapedia, do programa zoeira Total que faço na Web em homenagem à cidade. Kkkkk.

 

Sabadão chegou e tínhamos combinado de comer uma feijoada na esquina da minha casa no almoço.

 

Cheguei e o casal nada.

 

Aí resolvi sacanear.

 

Mandei SMS pra eles dizendo:

 

"Mas vocês são fracos, em! Já to comendo feijoada, to na segunda cerveja e vocês ainda nada!"

 

Gente. Aconselho não fazerem isso com nenhum casal onde um é natural de Lorena e outro de Guaratinguetá.

 

A feijoada ficou conversando comigo a tarde inteira... eita praga brava! Kkkk.

 

Após fazer o zoeira Total, pelo site:

 

http://progzoeiratotal.listen2myradio.com

 

cujo quem não consegue ouvir na hora em que transmito tem acesso à gravação seguindo no Facebook a página:

 

http://www.facebook.com/progzoeiratotal

 

Imagina..... Fazendo propaganda do meu programa? Jamais! Quero ficar cego se eu estiver fazendo isso. Kkkkk.

 

Em fim: Tinha um aniversário para ir. Minha amiga resolveu, apesar de morar na Vila Madalena, comemorar o aniversário no Jabaquara. Traduzindo para quem não mora em São Paulo:

 

Lá na PQP. Kkkkk.

 

E isso ainda não é o pior:

 

Fico esperando ela uma hora na estação de metrô, finalmente chegou e, quando o camarada que dirigia o carro perguntou: E agora? Como a gente chega na pizzaria?

 

Ela responde: Não sei...... Tenho aqui o endereço.

 

Sim, gente. É isso mesmo que vocês acabaram de ler. A ...... Bom...... Respirei vinte vezes pra agora soltar um minha amiga.... kkkk,, resolveu comemorar o aniversário numa pizzaria na qual ela não sabia chegar e ainda disse:

 

Mas o lugar é legal! Eu vi as fotos..... Não gente. Vocês não estão loucos.

 

Ela nunca tinha ido no lugar.

 

Depois de ficar uma hora dando voltas no Jabaquara, entrando em algumas comunidades até achar a tal AV. Mascote, finalmente chegamos à pizzaria imaginária.

 

Sim.. Foi tanto tempo procurando que ficamos sacaneando, dizendo que ela imaginou a pizzaria.

 

O lugar é legal.

 

Aliás é tão bom que chegamos à conclusão que a causa disso é que tudo o que imaginamos é perfeito. Kkkkk.

 

Mas foi divertido.

 

Segunda-feira, uma chuva danada, coloquei a capa, ela saiu ensopada, previsão de mais chuva e então decidi não ir pra faculdade naquele dia. Fui direto pra minha casa.

 

Dormi dentro do ônibus, passei da parada, voltei andando na chuva... em fim:

 

Tudo contribuindo para uma segunda-feira daquelas.

 

Tomei banho e imaginei: Nada mais vai acontecer.

 

Ao pensar isso, escuto baterem na porta.

 

Atenção gente...

 

Esse é mais um episódio da série: "coisas que só acontecem comigo".

 

Quem era?

 

A senhora que lava e passa as minhas roupas.

 

"André. Te procurei o fim de semana inteiro para falar contigo e não te achei."

 

Bom... quando começa assim....

 

"Seguinte: aconteceu uma tragédia.

 

Roubaram duas bolsas minhas e uma era com as suas roupas."

 

É gente.... Você imagina perder a roupa que usou durante uma semana assim.... Pois é.....

 

E o pior....

 

Eu tinha certeza que minha toalha do Flamengo também estava lá.

 

Felizmente minhas certezas também falham. Minha toalha do Flamengo não estava lá.... a toalha que foi era outra.

 

Aí peço a um casal de amigos para irem no shopping comigo para me ajudar a escolher as novas roupas.

 

Sábado passado fomos para lá e aí foi aquela coisa:

 

A escolha de calça, camiseta, sapato, churrasco, cerveja..... Ops... O churrasco e a cerveja rolou depois. Rs.

 

Fiquei impressionado com a proporção matemática da minha amiga.

 

To até agora tentando descobrir a fórmula utilizada.

 

Era assim:

 

Quantas camisetas você precisa?

 

7.

 

Aí ela separava 15 para que eu levasse ao provador.

 

Quantas calças?

 

Uma. Aí ela separou 8.....

 

Pera aí... acho que acabei de descobrir a fórmula.

 

Provador=x+8, onde x é a quantidade de peças que eu precisava?

 

7 camisetas. Substituindo x por 7, temos 7+8=15.... Nooossaaaa! Descobri!

 

Ué, mas e as calças?

 

1+8 daria 9....

 

Bom.... como não sei ao certo quantas calças experimentei, temos duas possibilidades:

 

Ou ela realmente aplicou a fórmula e eu não lembro que tinha uma a mais, ou então ela errou a conta. Kkkkkk.

 

Depois fomos a um aniversário com churrasco e cerveja, para finalizar.

 

Gente... Semana que vem tem mais postagem.

 

Lembram do meu réveillon passado, no Paraná?

 

Então.

 

To voltando lá.....

 

Semana que vem terei coisa pra contar...

 

Bandeirantes e Itambaracá, me aguardem.

 

A única coisa que espero não reencontrar é aquela peste em forma de moleque que ficava puxando pelos da minha perna enquanto eu subia as escadas do toboágua, lá no clube.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SÃO VIAS DE MÃO DUPLA

Faaaaaaaaala galera!

 

Mais uma vez, vou postar aqui um texto do blog Outros Olhares, que por sinal é muito bom.

 

Segue o link para a postagem original e, recomendo a leitura também dos demais textos que lá se encontram.

 

http://outrosolhares.blog.terra.com.br/2013/10/21/que-pisada-na-bola-mara-gabrilli/

 

Que pisada na bola, Mara Gabrilli!

Postado por lucia maria em outubro de 2013

No último dia 17 aconteceu o lançamento do livro Depois Daquele Dia, da deputada federal pelo PSDB Mara Gabrilli, na livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Evento com o merecidíssimo e devido prestígio à conhecida, respeitada e influente defensora dos direitos das pessoas com  deficiência, ela mesma tetraplégica, não fosse por uma lamentável falha: a versão acessível para pessoas com deficiência visual não passava de um improviso, um audiolivro gravado às pressas por uma instituição paulistana e, pior, distribuído gratuita e indiscriminadamente aos cegos presentes, quer comprassem ou não o livro impresso! 

Antes que o leitor incauto, principalmente o leigo, considere a crítica um exagero - afinal, houve a preocupação de fornecer uma versão acessível e ainda por cima de graça - e misture alhos e bugalhos, vamos esclarecer novamente que acessibilidade nada tem a ver com gratuidade e muito menos com caridade; acessibilidade, neste caso, seria se o cego tivesse a versão acessível à sua disposição para compra e no mesmíssimo dia em que quem enxerga pôde pegar seu livrinho,  pagar por ele e levá-lo para casa.

A coisa toda é um pouco pior porque, com alguma antecedência, assessores da Mara telefonaram para Naziberto Lopes, o maior representante da luta pelo livro acessível no país, para obterem informações sobre as opções e características dos formatos existentes. Mas o telefonema também serviu para comunicar que já não haveria tempo de produzir o formato acessível ideal para o dia do lançamento, daí, então, a ideia do audiolivro com a promessa de que uma  versão digital acessível estaria disponível para venda em trinta dias. 

Enquanto aguardam, alguns integrantes experts em informática do Movimento Cidade para Todos, grupo de militantes cegos de todo o país, mobilizados em prol de ações concretas e efetivas pela acessibilidade, estão testando vários aplicativos para leitura de livros digitais em seus desktops, notebooks, ipads e celulares e a grande maioria já encontrou dificuldades em baixar o livro da Mara já na primeira etapa, a do cadastro no site da livraria Cultura, que não é acessível. Sobre as discussões em torno dos aplicativos e sua utilização por quem é cego, outro integrante do Movimento comenta: "Eu nem tenho ideia do que é isso tudo que vocês estão falando!",  traduzindo e resumindo o que já é sabido: os formatos digitais acessíveis mais simples, mais rápidos e que atingem o maior número de pessoas cegas no país, neste momento, são mesmo o pdf, o txt e o doc, já prontos e de facílimo acesso.

E,  já que o assunto é esse, cumprimentos ao professor da USP José Leon Crochík, autor do recém-lançado livro Inclusão e Discriminação na Educação Escolar, e à Editora Alínea, de Campinas, interior de São Paulo, que atenderam prontamente à solicitação de venda do livro digital acessível a uma pessoa cega, vendendo, então, o livro impresso para efeito de emissão de nota fiscal e fornecendo junto o pdf. Mais uma editora inclusiva somando-se a outras em um número ainda pequeno, mas crescente em todo o país.

E o audiolivro? Embora útil para o cego que não domina informática ou não tem acesso a um computador, a principal crítica é de que não tem acessibilidade total, já que não há o recurso de soletração de palavras, o que compromete e muito a escrita das pessoas cegas, e obviamente também não permite a impressão braille. Mesmo assim, foi com o lançamento de audiolivros mais dois grandes exemplos de posturas e atitudes inclusivas que  não podem ser outra coisa senão inegociáveis, principalmente para autores que possuem alguma deficiência ou atuam no meio.

O primeiro é o da promotora Thays Martinez, cega, que na época do lançamento de seu livro Minha Vida com Bóris, foi informada de que não haveria tempo de lançá-lo juntamente com o audiolivro, na mesma livraria Cultura. A argumentação precisa e indignada sobre inclusão e a enorme contradição que seria não haver disponível o formato acessível no lançamento resolveram o problema e no dia lá estavam as torres com os audiolivros à venda. E Thays, certamente, teria adiado a data do evento se preciso fosse para que houvessem os lançamentos simultâneos.

O segundo, o da professora Lívia Motta, referência em audiodescrição no Brasil, e Paulo Romeu Filho,  principal articulador do movimento pelo recurso no país, organizadores do primeiro livro brasileiro sobre AD, Transformando Imagens em Palavras; sem hesitar, bateram o pé e condicionaram a publicação do livro ao lançamento do audiolivro em CD encartado, além da disponibilização nos formatos pdf e doc - e já preparados para pegar seus bonezinhos e irem atrás de outra editora diante de um não. Deu certo, mas poderia não ter dado. O que seria, de longe, bem melhor do que prestar mais um entre tantos desserviços às pessoas cegas. 

 

Bom. Seguem agora meus comentários:

 

Por um lado, é inadmissível que uma lutadora pelos direitos da pessoa com deficiência não conheça as necessidades de todas as deficiências. Ao meu ver, isso deveria ser essencial para quem o faz e, principalmente, para quem ocupa cargos nesse sentido e levanta tal bandeira politicamente.

 

Por outro lado, acessibilidade é uma via de mão dupla.

 

Cabe aos cegos fazerem testes, como descrito no artigo da Lúcia, para tentar algum acesso aos formatos digitais mais novos.

 

Como técnico em Informática, sei que existem leitores de livros em formato Daisy totalmente acessíveis.

 

Logicamente que é necessário se criar um livro nesse formato que seja acessível.

 

Temos também, para o formato Epub, o Stanza, que permite não só ler, como converter os arquivos para o formato que mais lhe agrada.

 

Vejo como um grande problema entre os cegos, o não querer acompanhar as evoluções e tentar forçar apenas uma readequação dos outros à sua condição, enquanto os mesmos se acomodam numa suposta zona de conforto.

 

Exigir que os livros sejam distribuídos de forma acessível no formato em que foram publicados, é, sem dúvida, lutar por um direito.

 

Agora exigir que um livro seja convertido para Doc ou PDF apenas por causa do cego, é, além de comodismo, adotar a mesma postura a qual tanto criticamos, que é agir como coitados esperando que a sociedade nos encare de outra forma.

 

Se uma pessoa do movimento diz não ter ideia do que se está falando quando o assunto é leitores de livros digitais, está na hora então de pesquisar, descobrir e aprender, pois formatos como os citados acima são hoje, os utilizados pelo mercado no comércio de livros digitais e, se não quisermos ser excluídos da leitura, teremos de aprender a utilizar.

 

Vale lembrar também que tais formatos vieram justamente para facilitar nossa inclusão.

 

Então, vamos andar para frente, por favor. Até porque, usar a bengala batendo pelas costas não é nada prático. Rs.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO INCLUSIVA? ONDE?

Faaaaaaaaala Galera!

 

A postagem de hoje vem divulgar um texto da minha amiga Luciane Maria Molina Barbosa.

 

Olha... Eu copiei a postagem dela no facebook, o texto não veio muito arrumado porque meu navegador bagunçou.

 

Eu tentei arrumar, mas alguma coisa pode ter passado batido. Afinal, eu não vi. Kkkkkk.

 

Mas antes do texto dela, quero informar sobre o programa Zoeira Total.

 

Como sábado o software de automação de rádio e a placa de som virtual não me zoaram, o programa rolou numa boa. Rs.

 

Segue o link para quem não pôde ouvir no sábado.

 

https://soundcloud.com/andr-lu-s-de-assis/zoeira-total-01programa-zoeira

 

Feedbacks sobre o que acharam e sugestões são sempre bem vindas.

 

Já chegou uma aqui para mudar o horário da transmissão/gravação do programa, para quinta à noite.

 

Vou analisar com carinho.

 

O que acham? Rs.

 

Agora sim, segue o texto da Braillu.

 

 

 

LEIAM ATÉ O FIM. MEU DESABAFO SOBRE UMA SITUAÇÃO DE "EXCLUSÃO" QUE VIVI HOJE DURANTE O PROCESSO SELETIVO DE PROFESSORES DO ESTADO DE SP.

 Enquanto o Brasil se esforça pra "pregar" ideologias "baratas" de inclusão das pessoas com deficiência em todos os espaços, nós, com deficiência visual, ainda hoje continuamos a viver num "estado" de direito sem leis e com muitas barreiras impostas por aqueles que, diante de sua soberania, fingem praticar a mais nobre das atividades: a solidariedade e o respeito com as diferenças.

Chego indignada, quase que revoltada, com o que acabo de vivenciar no Processo Seletivo para Atribuição de classes e aulas 2014 da Secretaria de Estado da Educação, cuja prova foi organizada e aplicada pela FUNDAÇÃO VUNESP. Conheço muito bem a política dessa empresa, tanto porque em ocasiões anteriores já cheguei a solicitar provas em Braille que não vieram e tiveram que designar "qualquer" pessoa para assumir a função de ledor, sem qualquer preparo. Pois bem... Diante desses conflitos constantes, passei então a solicitar provas com auxílio de ledores, que são pessoas designadas especialmente para assumir a função de ler a prova EM VOZ ALTA e, ainda sem que se tenha o preparo suficiente, pelo menos são avisadas e informadas que assumirão essa função durante a aplicação do concurso público. E foi justamente essa a solicitação que fiz para a FUNDAÇÃO VUNESP ao me inscrever nesse processo seletivo. Cumpri todas as exigências que cabiam a mim, inclusive de entregar, na data determinada, um laudo médico contendo o CID da minha deficiência. Ora, se pedem tal documento, deveriam pelo menos saber interpretá-lo corretamente, já que sou cega e isso está descrito no laudo/atestado médico, ou será que pensam que eu estou brincando de não querer enxergar? Se bem que, nesse caso era bom mesmo nem ver certos acontecimentos...

Estudei para a prova, me preparei como qualquer candidato, mesmo tendo que fazer um esforço quase que sobrenatural para conseguir as obras da bibliografia básica disponíveis em formato acessível. Tenham a certeza que estudar para um concurso público não é tão símples assim, pois além de ler, entender, anotar e compreender todos aqueles conceitos e conteúdos, temos que antes disso adaptar as obras para nossa necessidade, tais como digitalizá-las, corrigí-las ou solicitá-las em alguma instituição que forneça livro falado ou livro em Braille e isso demanda tempo e desgaste físico e mental. Afinal já deve ser do conhecimento da maioria das pessoas, que não temos a disponibilidade de entrar numa livraria e adquirir um livro no formato acessível para nós, como qualquer pessoa faria em condições normais.

Feliz de que toda a etapa pré-avaliativa tinha sido superada e de posse de todo conhecimento necessário para participar desse processo seletivo, entrei enfim para responder as 80 questões que me eram designadas, numa folha completamente lisa para mim, porém que tomaria seu formato e seu significado através dos olhos daquela que foi designada minha "ledora" para esse momento. Chego na sala e fui muito bem recebida pela ledora, a mesma do ano anterior, que relatou ter escolhido essa função porque gostou bastante de ter podido contribuir com o seu trabalho. Senti que ela estava bastante feliz ali, nessa função tão necessária para nós, e eu também estava contente pela alegria dela, pois ela faria o possível para que a prova transcorresse bem.

Cabe destacar que a minha formação é em pedagogia e em deficiência visual, mesma disciplina que escolhi atuar e, portanto, minha prova versava sobre questões gerais da educação no Estado de São Paulo, legislação geral e específica na área da inclusão e parte específica relacionada à deficiência visual. A parte específica, ao meu ver, é a única parte capaz de avaliar os conhecimentos desse profissional em sua atuação, caso contrário nem seria necessário diferenciar as áreas de atuação. Passamos bem pelas duas primeiras partes da prova, ou seja, os dois terços iniciais. Quando chegamos na parte específica, justamente a parte que me avaliaria para a atuação em Deficiência visual e cujo teor faz parte, obrigatoriamente, da minha formação específica, eu simplesmente fui ignorada pelos organizadores dessa "aberração" de prova.

Eu, uma profissional braillista, ligada diretamente a formação de professores e ao ensino do Braille, usuária desse sistema de leitura tátil e escrita, simplesmente fui impedida de resolver quase que 1 décimo da prova por pura "incompetência" da FUNDAÇÃO VUNESP que apresentou algumas questões em formato de imagem, como é o caso da foto de um texto em Braille para que a gente descobrisse o que estaria escrito e cujas 5 alternativas eram resultado dessa transcrição. Outra questão baseava-se na foto de um soroban para que descobríssemos qual era a operação realizada ali. Outra, ainda, imagens de pessoas guiando cegos, imagens de aparelhos diversos, e mais imagens de Braille. Isso tudo para medir um conhecimento superficial, mas de maneira muito desigual entre quem enxerga e quem não enxerga. Pra completar, a ledora, que ficou bastante constrangida, tentava descrever e apontar algumas letras em Braille que estavam estampadas na minha camiseta. Sem sucesso, pois jamais tinha entrado em contato com tal código e não havia recebido formação nem para ler textos em Braille, nem para demonstrar operações em soroban e, muito menos, para descrever outras imagens contidas na prova. Fiquei bastante sensibilizada com o constrangimento dela, diante daquilo que não conseguia descrever. Mais dois coordenadores foram chamados e, numa tentativa frustrada, perceberam que sem preparo e sem nenhuma adequação era mesmo impossível prosseguir. eles também tentaram e eu, quase num desespero contido, busquei ensiná-los, no improviso, o que era Braille e como as letras eram formadas e como fazemos pra registrar números no soroban. Não deu...E agora como eu fico? Fui visivelmente prejudicada por não ter tido tratamento igualitário para a realização da prova. Pela FUNDAÇÃO VUNESP não respeitar os meus direitos de acesso à informação, mesmo eu tido comprovada minha deficiência visual. Queria, de verdade, saber, se basta apenas copiar de uma Convenção da ONU que os Princípios que alicerçam os direitos da pessoa com deficiência são justamente o do desenho universal e o da não discriminação, para cobrar em uma de suas questões dessa prova. Será que basta saber assinalar uma alternativa correta, reforçando a não discriminação e, na prática, discriminar tanto assim? Se essa avaliação fosse medir o grau de inclusão pra se trabalhar com educação inclusiva, realmente vocês teriam nota 0. Quero aqui deixar o meu protesto, quero aqui pedir providências urgentes, inclusive, quero meu direito de responder dignamente as 80 questões dessa prova, com respeito. A contradição que vemos é justamente do processo seletivo ser destinado à atuação com pessoas com deficiência e a própria pessoa com deficiência ter seus direitos tolhidos. De que educação inclusiva o Estado fala? Qual é essa educação inclusiva que o Estado tanto prega se depois de formados, esses alunos, futuros profissionais, terão tantas ou mais dificuldades do que eu tive hoje ao realizar essa "simples" prova.

Onde fica a capacitação desses fiscais, que vão com a cara e a coragem, e muita boa vontade, mas sem lhes oferecer o suporte adequado?

Mostra pra gente São Paulo, na prática, que inclusão vocês querem prevalecer? Mostra pra gente que não somos tolos em pensar que esse foi mais um dentre tantos equívocos que tenho presenciado na luta por uma educação inclusiva de qualidade?

Querem nos avaliar sem quaisquer critérios de inclusão, quantificando nosso saber e desqualificando nossa formação e nosso conhecimento. Queremos deixar de ser invisíveis como essas fotografias foram pra mim hoje, nessa prova. Queremos mais cidadania, menos barreiras e mais dignidade!

Solicito, urgente, providências para que eu tenha o meu DIREITO de responder todas as 80 questões dessa prova. Ou será que esse processo seletivo quer mesmo deixar pra fora as pessoas com deficiência visual?

Não vou permitir que mais essa "injustiça" seja considerada apenas um "mal entendido", vou lutar até o fim!!!VAMOS FUNDAÇÃO VUNESP, VAMOS SÃO PAULO MOSTRAR A VERDADEIRA INCLUSÃO NA PRÁTICA OU ESTÁ TÃO DIFÍCIL ASSIM ASSUMIR QUE SOMOS CIDADÃOS?

Luciane Maria Molina Barbosa

Pessoa com deficiência visual;

 pedagoga com especialização em atendimento Educacional Especializado (UNESP - Marília), vencedora do IV Prêmio Sentidos para pessoa com deficiência.

braillu@gmail.com

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CEGOS NO PLANETA BUSÃO

Faaaaaaaaaaaala galera!

Resolvi escrever essa crônica.

Bom. Eu não sei se é bem uma crônica, ou como poderia ser definido isso. Se é que tem definição.

Bom. O fato é que me deu vontade de escrever sobre o planeta busão.

Afinal é um planeta público, pois além de um transporte que nos traz ao trabalhe e leva para casa, tem características próprias.

Afinal, o reflexo da sociedade está nele.

E aí? Vamos embarcar nessa viagem?

Tudo começa quando você está num ponto específico, esperando o planeta passar.

As vezes passa um planeta semelhante, mas com uma cor diferente ou numeração, não te servindo aquele.

Porém, as características são comuns.

Nesse momento, você tem grandes possibilidades de conhecer gente nova e de até estreitar os laços, já que, comumente, algumas destas pessoas, assim como você, estarão no mesmo horário, no mesmo local esperando a aparição do planeta, que por vezes demora.

Mas, se pensarmos bem, nem demora tanto.

Quantos astrônomos ficam esperando 100 anos por um eclipse, pela aparição de um cometa, etc.?

E finalmente chega o planeta e com ela, a recepção do seu povo.

Primeiramente, talvez alguém venha na entrada puxar o cego pelo braço para entrar no planeta.

Afinal, o cego não vai conseguir subir o degrau que lá se encontra.

Na verdade não vai mesmo se as pessoas não deixarem e travarem o cego. Mas em fim.

No interior do planeta, acontece um campeonato onde participam enfermidades reais e virtuais e, a cegueira sempre leva o título de campeã.

A senhora que mal consegue ficar de pé quer dar lugar ao cego, o senhor que também está nas mesmas condições pede o lugar do cego e, somente o motorista não tenta dar o lugar para o cego, pelo simples fato de não conseguir fazer girar o planeta se o fizer. Afinal, o cego não consegue ficar de pé.

E essa lei planetária sempre é julgada e aplicada, sem direito à defesa.

Afinal, o cego, que está do outro lado da história, fica sem ação, pois aquelas pessoas com tal atitude só quiseram ajudar.

E assim vai.

Na hora em que o cego vai sentar, alguém vem tentar ajudar também.

Afinal, ele é cego. Não vai conseguir sentar.

Os acontecimentos recentes, fazem com que entendamos a história daquele planeta utilizando apenas a lógica.

Por exemplo:

Acredito que a descoberta científica mais importante ali, foi quando um dia um cego agradeceu por receber ajuda e aí, um grande espanto tomou conta do povo, que deve, ou ter dito em coro, ou pensado:

Nossa! Ele fala!

Algumas vezes, rolam também, comentários inusitados.

"Nossa. Deus faz as coisas erradas. Tão jovem! tão bonito!...."

Po, senhora? Além de cego eu deveria ser velho, feio, acabado... Não acha que já seria muito pra mim? Kkkkk.

Mas voltando à lei do lugar do cego, justificada pelo fato de que os assentos preferenciais são para as pessoas que não conseguem ficar em pé e o cego, faz parte desse grupo, obviamente. Tem que ser muito idiota para não entender isso... É tão óbvio!

Sempre existem as pessoas que agem em defesa dessa lei.

"Olha o lugar do rapaz aí!"

E quando surge o lugar, o cego senta, sem defesa, porque a pessoa só quis ajudar.

Se está tudo bem, melhor pra você.

Senão, se essa situação te causou desconforto, caso ocorra numa sexta-feira, ao desembarcar, toma uma cerveja para ver se isso desce melhor, mesmo que na verdade o que você queira é descer rapidamente do busão.

Engole seco e espera descer... Ou de uma forma, ou de outra.

Lógico. Isso pode acontecer num dia em que você já esteja cansado, não esteja lá com o humor dos melhores e ainda, após tal situação, encarar um trânsito daqueles.

Nesse caso, tenta de alguma forma agir como se nada tivesse acontecido.

Se a pessoa ao seu lado for boa de papo, tenta conversar, senão, põe os fones no ouvido e vai escutar música, até chegar a hora mais esperada, que é descer do busão.

O  que você sente com toda essa situação?

Nada.... Tu é cego.

Cego não enxerga, não anda, não fica de pé, não senta, não sente, não transa, não bebe, não fuma e  se bobear, não escuta também.

Sim. Porque comentários como o citado acima são ditos claramente, como se o cego não estivesse escutando.

Aliás, cegos nesse planeta, são divididos em duas subcategorias.

Os que não conhecem o trajeto, pedem para que o motorista avise quando chegar em um determinado lugar para que possam desembarcar. Esses, fazem parte do grupo coitados.

Já o segundo grupo, consiste naqueles que conhecem o trajeto, e só sinalizam ao cobrador ou ao motorista que vão descer no próximo ponto.
Esses, são denominados orgulhosos.

Tem como evitar toda essa situação?

Sim.

Conseguirá êxito nisso quando conseguir trabalhar num local para onde possa se deslocar a pé.

Mas, quem sabe, nossos netos, bisnetos, etc., já vejam uma situação completamente diferente?

Ops... Bom.... Se forem cegos, também não vão ver..... É verdade.

Agora uma coisa é certa. Existe um hábito que diminuiu muito.

Sabemos que é muito comum se ter animais de estimação.

Cachorro, gato, pássaro, coelho, tartaruga... Sim. É bem legal, né?

Eu pelo menos adoro cachorro e sempre tive enquanto adolescente.

No entanto, era muito comum algumas famílias terem um cego de estimação.

Sim. O bichinho era criado num quarto, com água, comida e quem sabe, um rádio e uma TV pra distrair ele?

Pior. Eu duvido que cego de estimação já seja uma espécie em extinção.

E o povo desse planeta, tem a capacidade de definir a personalidade de um cego, dentre as 3 possíveis, em questão de segundos.

Quando você entra no planeta, é, automaticamente, coitado.

Se teve algum aborrecimento e num determinado dia sua expressão e humor não são dos melhores, é revoltado.

Existe também a possibilidade de ser considerado superdotado. Para isso, basta ter o mesmo nível intelectual de qualquer pessoa normal.

Mas, também, existem exceções a essas regras e já fiz várias amizades em tal planeta.

Só espero que estas pessoas não sejam punidas por estarem transgredindo as leis do busão.

Sei que esse texto causará várias interpretações, reações, entendimentos.

Sinceramente, gostaria de saber de você, leitor do blog, a visão que teve de tudo isso após ler.

Deixem comentários e, caso não queiram fazê-lo por considerar uma exposição, mande e-mail para


Nesse texto, eu quis mostrar apenas uma coisa:

Não... Eu ainda não vou dizer o que é.

Quero ver como vocês viram tudo isso e as diferenças entre a mensagem que eu quis passar e a vista por vocês. Vamos lá.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

RESUMÃO DO ÚLTIMO FIM DE SEMANA

Faaaaaaaaala galera!

 

Como vocês me viram anunciar aqui, ia estrear no sábado passado o programa zoeira Total, que seria apresentado por mim.

 

Bom... Na verdade ele até estreou, mas.... Bom.... Pra mim não valeu.

 

Acontece que o software de transmissão que utilizei, juntamente com o de automação de rádios, entrou totalmente no espírito do programa e me zoou legal. Kkkkkkkk.

 

Eu ouvia o áudio que ia pra transmissão com atraso. Daí não conseguia disparar as músicas, vinhetas e tal na hora certa... Foi um horror.

 

Nem gravei o fiasco.

 

Kkkkkk.

 

Mas ontem, fui dormir mais de meia noite tentando descobrir porque deu errado.

 

Vou fazer mais uns testes para que no próximo sábado eu não pague mico de novo. Kkkkk.

 

Portanto se você não ouviu, perdeu.... Uma grande oportunidade de me zoar. Rs.

 

Depois disso, rolou um churrasco bem legal.

 

Depois da bebedeira, surgiram algumas teorias interessantes, como por exemplo:

 

Quando várias pessoas surgem com o mesmo sintoma em uma região, pode apostar. Foi os EUA que dispararam algum vírus via satélite em uma determinada região e isso é feito para que os laboratórios possam lucrar....... kkkkkkkkk. Kkkk.

 

Disparo via satélite de vírus... Po. Já não basta a espionagem das comunicações brasileiras? Agora tão mandando até doença pra cá?

 

Oh... Será que não é feito via Internet, através dos cabos submarinos que trazem a conexão pra cá? Kkkkkk.

 

Depois veio a revelação de que existe o grupo dos 13.

 

Bom. Até hoje eu só conheço o Clube Dos 13, que tem Flamengo, Corinthians, e mais outros.

 

Foi falado depois num tal grupo chamado Iluminate, mas esse eu não conheço porque não vi luz nenhuma. Kkkkk.

 

Já viram que o churrasco foi culto, né?

 

Até cochilei com tanta sabedoria e informação ao mesmo tempo. Rs.

 

Já o domingão foi marcado pela gravação do Sportcast.

 

Toda vez eu tinha que aturar dois corinthianos, onde um falava:

 

"Quanto foi o jogo, André?"

 

2 x 1 pro Botafogo.

 

Aí o outro, fazia aquele bordão normal da Jovem Pan pela manhã:

 

"Repita"....

 

Ta bom.... Ainda vai chegar a minha vez..

 

E por falar em time de futebol, o Vasco Da Gama vai sempre confirmando sua fama de vice.

 

Afinal, isso é histórico.

 

Voltemos à 1500.

 

O primeiro nome que ouvimos na História, responsável pelo descobrimento do Brasil, foi Cabral.

 

Qual foi o segundo?

 

Qual é o time que mais tem vices no Brasil?

 

Não....... Vocês pensaram errado se chutaram o Vasco. É o grêmio.

 

Vasco é vice nisso também. Kkkk.

 

E, se a carruagem continuar dessa forma, o Vasco será, o segundo grande time a cair para a segunda divisão pela segunda vez....... Po....... Olha a fama aí! Kkkkk.

 

Depois dessa, só me resta encerrar o post. Rs.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Voltando ao blog em meio à correria

Faaaaaaaaala galera!

Estou aqui, postando com uma frequência menor no blog por causa da correria.

Essa é a semana de prova na faculdade e finalização dos trabalhos para entregar. Aí já viram, né? Espero que tenham visto mesmo, porque eu, não. Kkkkk.

Nesse tempo de afastamento algumas coisas aconteceram. Mas, antes de contar, vou sugerir uma música em homenagem a elas.

Elas quem? As gordinhas.

Exato. Faço essa homenagem, porque plagiando uma música de um outro estilo, "Eu adoro, Eu me amarro!"

Afinal, né gente... As magrelas que me desculpem, mas o ser humano é feito de carne e osso. Kkk.

E como já disse, também copiando a frase de um amigo "mulher magrela é que nem taxi na marginal. Não tem onde pegar." Kkkkkk.

Além do que, ainda tem mais. Não vou generalizar, mas 90% das magrelas são assim:

Vamos comer uma pizza?

Ah... Não sei... deixa eu ver.... se eu pedir uma pizza, dependendo do sabor.... ah... quantas calorias eu vou consumir.. Essa semana já ingeri x, aí depois a pizza..... ah... Desculpa.... Não vai dar...

Gente... Isso é um saco!

Já com uma gordinha que realmente se aceita você pode ir para uma pizzaria, churrascaria ou até mesmo comer uma feijoada e tenho certeza de uma coisa: Mesmo que não role nada, ao menos boas risadas você vai dar.

Por conta disso e pelo fato de pegar em osso não ter a menor graça, prefiro as fofinhas delícia.


Agora vamos às coisas que aconteceram:

A primeira.

Depois de 6 anos, finalmente voltarei a fazer rádio Web.

Como contei para vocês, estou participando de um programa chamado Sportcast.

No entanto, a partir de sábado, apresentarei um novo programa.

É um projeto meu chamado zoeira Total.

Já imaginaram como vai ser o programa, né?

Então, quem quiser, poderá ouvir no sabadão, a partir das 17:00 em:


serei eu junto com a galera do Sportcast.

 A pergunta da semana, já está no Facebook para quem quiser responder.

Curtam a página do programa e se alguém puder arrumar uma foto para colocar no perfil dela agradeço.


As melhores respostas serão lidas no ar.

Tem também o quadro de trotes.

Vai ser bem legal.

É um programa independente e aberto para as rádios web ou não que queiram retransmitir.

Quem nos acompanhar no Facebook terá também o link para o programa gravado caso não consiga ouvir na hora.


A segunda coisa...

Bom... Outro dia fui trolado pela tecnologia.

Como já postei aqui algumas vezes, sou amante do bom futebol.

Para ficar por dentro do que acontece nas partidas pelo mundo a fora, resolvi instalar em meu celular um aplicativo chamado Hora do gol.

Quando fui configurar, fui nas informações de time, onde abriu uma lista para selecionar e, ao escolher o meu, recebo a seguinte mensagem:

"Você tem certeza que quer escolher Flamengo como seu time favorito?"

Kkkkkk. Putz. Que aplicativo sacana!

Partindo desse princípio, fiquei com algumas dúvidas:

Será que se o usuário escolher Corinthians ele aciona automaticamente a polícia?

Será que se o usuário escolher Grêmio, são Paulo, ou então o Florminense......... ops... eu quis dizer Fluminense..... kkkkk. Ele manda a mensagem:

"Tem certeza que quer sair do armário agora?"? kkkkk.

E, finalmente, esse fim de semana foi maravilhoso, com ótimas companhias, com direito à bolo de chocolate para comemorar aniversário, rabada no domingo, bom filme ao lado de uma ótima companhia e também, não vou esquecer do caldo verde.

Afinal: "Eu adoro, Eu me amarro."

Por enquanto é isso.

Assim que der eu volto postando novidades.

Até.

--
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

DIGNIDADE SIM, ESMOLA NÃO

Faaaaaaaaala galera!

No próximo dia 21, é comemorado o dia da luta da pessoa com deficiência.

Certa vez, criei uma postagem falando sobre o que penso sobre dia
disso, dia daquilo...

Trago-vos hoje, o que para mim é uma grande prova da hipocrisia
enraizada nos tais dias comemorativos.

A luta que envolve as pessoas com deficiência não ocorre apenas um dia
no ano. Pelo contrário! São muitos dias, durante vários e vários anos.

Segue abaixo um texto escrito há 12 anos que, infelizmente, ainda é muito atual.

Não me dê esmolas, pelo amor de Deus!!!
Senhor Redator:
Já tentamos falar aos quatro cantos: aos que dizem que nos
representam, aos que nos geraram, aos que nos conduzem por aí afora,
aos que nos movem e nos comovem, a todos, Sr. Redator! O governo do
país já sabe do nosso pedido e nada de concreto e real foi feito.
Deu-nos alguns engodos para paliar e descomprometer o papel que lhe
cabe.
Dos APROVEITADORES, nem falamos mais! Esses vivem "se fazendo" às
nossas custas...
Vendem a nossa imagem em troca de mordomias e de desafetos. Brigam
entre si para ver quem aproveita mais do poder de iludir e de
trapacear!
Não aguentamos mais essa farsa, essa desventura, essa desgraça!
Somos esquecidos, usados e abandonados por todos aqueles que não
acreditam em nós, inclusive os que arvoram nos representar...
Todos nos olham com o olhar da "piedade misericordiosa do Senhor" e
nos humilham como seres humanos!
Senhor Redator, publique e propague a todos os cantos, pela sua gentileza...
Peça que NÃO NOS DÊ MAIS UMA ESMOLA PELO AMOR DE DEUS...
Alerte que não seja dado dinheiro aos pedintes que o fazem em nosso nome!
Peça que não dê esmolas que sequer nos saciam a fome, a sede, a nossa dor...
Senhor redator, por favor, divulgue que queremos ser cidadãos, dignos
e iguais a todos...
Queremos sim, estudar com dignidade, morar e comer com decência, ter
direito a ir e vir, trabalhar e ser pleno como ser humano... ESMOLA
MAIS NÃO, senhor Redator!
Por favor, coloque nas manchetes, que precisamos acabar com o "mercado
da esmola" em nome do cego...
Queremos ter o direito de ser felizes e plenos sem passar sempre pelo
olhar da piedade...ESMOLA MAIS NÃO, PELO AMOR DE DEUS!!!
Sei que alguns gostam e se acomodam, mas, eu e muitos de nós, não!!!
Entretanto, vivem pedindo esmolas em meu nome e em nome dos meus
companheiros: Dê uma esmola ao ceguinho, pelo amor de Deus!
Não, Sr. Redator, não posso mais me calar diante disso!
Publique em seu jornal, com grandes manchetes e letras garrafais, que
as pessoas desse mundo não devem dar mais dinheiro como esmolas para
cegos e para quem pede em nome desses!
Ajudem-nos sim a construir um mundo igual!
Ajudem-nos a falar de educação plena e com livre acesso para nós cegos
e para os outros discriminados desse país!
Ajudem-nos a acabar com o "tutelanismo conveniente e depravado" que
existe e para o qual usam o nosso nome!
Ajudem-nos a criar leis que propiciem dignidade a nós os cegos como
cidadãos plenos de uma sociedade tão injusta consigo mesma!
Ajudem-nos a crescer como seres humanos e não como eternos pedintes de
favores e de esmolas sem que elas nada nos tenham dado em troca real
até agora!
Brade, Sr. Redator, publique mil vezes na primeira página desse
jornal, para que essa amargura e desventura da esmola saia de mim e de
meus companheiros...
Coloque em todas as cores e de todos os tamanhos! NÃO!
NÃO NOS DÊ MAIS ESMOLA, PELO AMOR DE DEUS!!!
Marilza Vieira de Matos Salvador-Ba 12 de abril de 2001
Cega desde os 28 anos de idade

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Último capítulo da novela Claro TV

Faaaaaaaaala galera!

Após minha mudança, vários percalços ocorreram. O único até então não
resolvido era o da TV por assinatura.

Tentei Net, mas disseram que não era possível fazer a transferência de endereço.

Claro TV, os técnicos marcavam e nunca iam. Acho que tinham Tim Maia como ídolo.

Vivo TV, me deu a informação de que não estava disponível o serviço
para o meu endereço.

Eis que, na semana retrasada, me ligam da claro TV, que inclusive eu
já tinha desistido, pedindo mil desculpas e me oferecendo um pacote
maior por 3 meses e mais uma infinidade de vantagens para eu mudar de
ideia e assinar, pela terceira vez. Rs.

Aceitei.

Como sábado retrasado eu estaria em Floripa participando de um evento,
marquei para esse sábado, vulgo anteontem. rs.

8:15 da manhã. A zeladora bate na minha porta dizendo que o pessoal da
Claro TV estava lá.

Coloquei uma roupa que não fosse pijama, lavei meu rosto para não
parecer que eu tinha enchido a lata na sexta, ou pelo menos para
tentar não deixar isso tão óbvio e fui atendê-los.

Após verificarem por onde o fio da antena passaria, foram ao meu
quarto novamente e disseram que iam fazer a instalação.

Ufa! Nem acreditei. Finalmente!

Entraram no meu quarto novamente para finalizar a instalação. Um
técnico finalizaria enquanto o outro foi no carro buscar o
decodificador e guardar a escada.

Faltava passar o cabo.

O técnico disse: "Vou fazer um furo embaixo da sua janela para passar
o cabo, ok? Posso desligar sua régua por enquanto? Se eu ligar a
furadeira direto nela, vai queimar. Melhor ligar na tomada."

beleza.

Quando ele liga e coloca na parede, escuto um barulhão de água,
seguido da seguinte frase do profissional:

"Putz mano! Pegou o cano!"

O cara tenta segurar toda a pressão da água com o dedo, para não
inundar meu quarto e todos os equipamentos.

A zeladora, por sua vez, não sabia onde fechava o resisto.

Enquanto o outro técnico não voltava, foi o sufoco para segurar a água.

Utilizamos todos os panos possíveis que eu pudesse encontrar no quarto
e no banheiro, além das mãos e pés do técnico dormentes por segurar a
passagem durante todo tempo.

A única coisa sem solução aparente foi o banho que o cara tomou.

Perguntei como poderia ajudar.

Como a informação de onde fechar a água era inexistente, foi preciso a
vinda do gerente da pensão para indicar onde ficava.

Fecharam a água e os caras da Claro TV foram comprar o material para
consertar o cano.

Ainda na dúvida se os caras foram lá instalar a Claro TV, ou construir
uma piscina no meu quarto, continuei esperando.

Aliás eu fiz essa pergunta a eles. kkkkkk.

Antes de continuar, quero parabenizar a todos os pedreiros inteligentes do país.

Passar um cano de água embaixo da janela do quarto... Esse cara é um
gênio! kkkkkkk.

Não esse não é um gênio. É um jênio. com j mesmo... falsificado. kkkk.

Depois do conserto do cano, do acabamento feito, a TV foi finalmente
instalada e eu pude assistir, no domingo, à derrota do Corinthians,
que por sinal me deixou muito feliz, além do empate do Flamengo com a
Ponte Preta... Bom... Quanto a esse último, sem comentário. Apesar
que, pelas circunstâncias do jogo, foi um bom resultado. Ah, e tem um
outro motivo para felicidade. Esse não posso deixar de citar.

Vasco na zona do rebaixamento! kkkkkkkkkkkkk.