O que você acha da minha ideia de indicar algum som que curto em cada postagem do Cotidiano Cego?

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Uma Quinta-feira daquelas!

Faaaaaaaaala galera!

Tá osso postar no Blog agora.

A Google alterou a interface do blogger e, por ser uma empresa totalmente preocupada com acessibilidade, o negócio está totalmente inacessível e, bem complicado de usar.

E pior! A interface antiga já está indisponível!

Valeu Google! Vou precisar trocar o blog Cotidiano Cego de lugar.

Então. Vou contar sobre essa quinta-feira, 20//09/2012.

Tudo começou quando na quarta-feira fui atualizar o sistema operacional do meu celular.

É. Quem se liga em tecnologia já sacou qual celular eu uso..... rsrsrs.

Antes do jogo da selecinha do Mano começar, coloquei pra atualizar.

Ia demorar, mas, conectei no carregador e deixei tranquilo enquanto assistia ao jogo.

Até que, durmo e acordo assustado com o leitor de telas falando a seguinte mensagem:

Não pôde ativar a rede de dados do celular.

Esta mensagem não significaria nada se meu celular não morresse em seguida.

Aí começou o desespero.

Se eu durmo, ele não despertará e perderei a hora de ir para o trabalho.

Putz! E agora!

Solução: virar acordado.

Afinal, não ia ligar pra nenhum amigo de madrugada pedindo para me acordar às 6 da manhã, né?

A solução foi sintonizar o rádio em alguma emissora que me informasse a hora continuamente para que não corresse risco.

Levantei e fiquei tentando ressucitar o celular.

Várias tentativas sem sucesso.

Já sei.... Sincronizando com o computador eu consigo restaurá-lo!

Conseguiria, se o computador também não tivesse deixado de reconhecer o celular. kkkkkkkkk.

E fiquei eu. Tentando ressucitar o celular para que pudesse dormir novamente sem risco ou, tentando ficar acordado.

Sintonizei na CBN, "A Rádio Que Toca Notícia", e fiquei ouvindo. Tocou cada notícia mais de 20 vezes, pois era matrugada, mas em fim.... Pelo menos a hora me era informada....

6 da manhã. Consegui virar a madrugada acordado, mas a luta mau começara.

Precisava ainda ficar o dia inteiro acordado!

E, rezando para ter um tempinho no trabalho para ressucitar meu celular.

Levanto e começo a tomar aquele belo banho.

No meio do mesmo, o chuveiro resolve queimar e a água gelou instantaneamente.

E aí eu pensei: Puta que pariu! Hoje é o dia! kkkkk.

Terminei meu banho gelado. é... Mas pensem pelo lado bom... Pra quem precisava se manter acordado, foi ótimo! kkkkkkk.

Tomei meu café e fui rumo ao trabalho.

A tarde chegava e eu já não sabia mais o que fazer. Pensei até em rezar para São Jobs pra ver se resolvia..... kkkkkkkkk.

Quem sabe de lá ele não mandaria a solução por alguém. É um produto dele, né? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Beleza. Eu o promoveria a santo naquele momento para que meu celular voltasse. kkkkkkk.

Até que finalmente achei no suporte técnico, após uma busca no Google, um tutorial da Apple explicando o que fazer quando o celular não inicia e não é reconhecido pelo computador.

Aí descobri que o aparelho tem um tal de recovery mode e iniciando ele dessa forma eu conseguiria restaurar depois, conectando ao PC.

É. Foi uma ajuda, não posso garantir de Jobs... kkkkkk. Mas que uma luz apareceu pro cego, apareceu. kkkkkkkkkk.

Depois de não ver essa luz consegui restaurar meu computador e pegar o Backup da minha agenda.

Isso depois de chegar em casa, já era 7 e meia da noite.

Imaginem o sono que eu estava.

tinha que instalar os aplicativos ainda, mas pensei:

Agenda já tá aqui. Só vou configurar para ele despertar às 6 e dormir.

Assim fiz... Fui tomar um banho, ainda gelado e isso se repetiu até o sábado, quando finalmente o camarada foi lá consertar meu chuveiro. É, né?

Não era ele que tava tomando banho gelado...... Em fim....

Se ainda estivesse aquele calor do início da semana nem ligo, pois tomo banho gelado nessas situações... Mais.

Ele olhou e disse:

O dijuntor caiu.

Olha. Se ele cair de novo dá um toque que eu venho aqui e troco.

E eu só pensando porque o filho da puta não trocava logo a porra do dijuntor. kkkkkk.

Mas em fim:

Onde eu moro temos os serviços prestados seguindo esse padrão. kkkkkkk.

Bom. Ontem e hoje, além do sábado ele não caiu.

Ele vai fazer isso quando fizer um frio insuportável e num momento  em que eu esteja todo ensaboado. afinal, sempre é assim. kkkkkkkkk.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

INCLUSÃO E EXCLUSÃO NUMA BRINCADEIRA DE CABO DE GUERRA

Faaaaaaaaaaala galera!

Hoje teremos, acho que a postagem mais séria do blog desde que ele foi criado.

Não que eu esteja querendo chamar chuva, devido ao calor, nem fiquei maluco.... Já nasci maluco. kkkk.

Existe uma situação que me causa várias incertezas, me deixando confuso.

Venho percebendo a inclusão e a exclusão disputando numa brincadeira de Cabo De Guerra.

Lembram, né? aquela brincadeira onde se posiciona um grupo de cada lado de uma corda e ficam puxando para medir forças.

Ah, não é da tua época? Valeu! Tá me chamando de velho na cara dura..... kkkk.

Ontem falei sobre educação inclusiva.

Alguns defendem a educação especializada. sim... Vivemos num país que garante em sua constituição a liberdade de opinião e expressão.

Já existem aqueles que dizem: "Devemos lutar pela inclusão, respeitando as escolhas.".

Pra mim isso é estar em cima do muro.

Ou se defende a inclusão ou não. Inexiste meio termo nesse caso.

Parece que essa parcela, talvez por algum interesse político fica tentando jogar pra torcida e jamais se posiciona.

Não sei até que ponto existe realmente a questão liberdade de escolha para quem defende exclusão.

Até que ponto e quais atitudes exclusivas não atrapalham uma inclusão eficiente? sei lá. Ontem fiquei me perguntando.

sou sim, defensor da inclusão e todos aqui sabem disso.

Reconheço que em alguns casos não há como praticá-la, como em alguns esportes, onde cito o Futebol.

Agora:

Onde não se pode incluir e onde se usa desculpa para não incluir?

Ontem, em umas andanças pela Internet, encontrei algo que sinceramente me fez refletir bastante.

Um curso de DJ para pessoas com deficiência visual.

Bom. Não sou DJ profissional e talvez esteja vendo a iniciativa com um certo preconceito, uma vez que não conheço.

Tá. Faço algumas mixagens e já até mostrei, mas....

Eu vejo que para um cego ser DJ, é necessário ter a noção musical, como qualquer DJ que enxerga, saber a posição de cada botão no equipamento, encaixar as batidas.

Beleza. Faço mixagens no PC mas no equipamento, vejo dessa forma.

Pode até ser que esteja vendo errado... Putz... To lançando tendência. Cego não ver, é totalmente normal. agora cego ver errado..... kkkkkkkkk.

Me pergunto: Será que isso justificaria uma exclusão?

Talvez uma aula individual realmente facilite, mas... Sei lá........ Curso de DJ para deficientes visuais soou bem exclusivo.

Sim. Não nego que realmente procurei um curso para poder me aperfeiçoar mais e que, com certeza trocar ideias com pessoas mais experientes em eventos, é imprescindível. Mas..

Bom. Será que, assim como na proposta de educação inclusiva, o aluno assistir às aulas comuns e ter um apoio de orientação aos instrutores e ao cego em determinadas dificuldades não resolveria?

Conversei com uma amiga ontem e ela é totalmente contra ver a sala de apoio como sala especial e concordo com ela. Será que não supriria as necessidades nesse tipo de curso, caso haja?

Volto a repetir: posso estar errado e essa visão de apelação e exclusão que tenho pode estar totalmente equivocada. Mas enquanto a tiver, não farei. Ou talvez, procure até conhecer melhor a iniciativa para ter uma opinião mais formada. Sei lá.

A única certeza até agora, é a existência da exclusão por si em alguns casos e da exclusão em forma de inclusão... Sim. Existe exclusão em forma de inclusão.... Uma delas se chama "Lei De Cotas".

Refiro-me, não só às leis de cotas relacionadas à pessoas com "deficiência", mas à toda e qualquer lei de cotas.

Talvez a intenção possa ser boa..... A de quem criou.

Mas na prática........

Sei o que vivi até hoje, ter passado em um concurso público e estar, graças à Deus, empregado.

Infelizmente as empresas não vêem o contratado para cumprimento à lei de cotas como profissional.

Participei de inúmeros processos em várias empresas.

Já vivi situações das mais variadas, como oferta de um cargo totalmente fora da minha área de atuação, e, até mesmo, uma proposta para assumir um cargo de programador, com um salário inferior ao pago pelo mercado na época, inclusive dentro da própria empresa.

Estava trabalhando, não na mesma área e isso me possibilitou não aceitar.

No entanto, alguns fatores fazem com que alguns aceitem ser subvalorizados.

Dificuldade financeira e até mesmo, falta de crença em si mesmos, falta de coragem para fazer valer seus direitos.

O fato é a exclusão em forma de inclusão caracterizada aí.

cota nas universidades para negros.

Olha só....... Respeito muito a raça negra... com certeza. Por toda sua história e luta...... E por isso, vou mandar um recado...

Através da lei de cotas, estão, nas entrelinhas, chamando vocês de incapazes. Vão aceitar isso até quando?

Vejam bem! Se você concorda com essa lei de cotas está assinando embaixo o preconceito camuflado contra vocês. Abra a mente!

Usam vocês como justificativa para os problemas que temos relacionados à educação e de uma forma descarada.

Nosso ensino público não dá qualidade suficiente para que possamos disputar vaga nas universidades públicas em igualdade de condições com quem sempre teve dinheiro para estudar em bons colégios.

Agora, também existe branco pobre vivendo a mesma situação.

Conheço também casos, tanto de negros como de brancos, que superaram essas dificuldades e conseguiram.

Agora, chamar de desfavorecidos, dizerem estar defendendo quando no fundo estão chamando sutilmente de incapazes, na minha opinião, vocês não deveriam aceitar de braços cruzados.

Seja num caso como no outro, quem vai vencer esse cabo de guerra, não sei. Até porque, enquanto essa brincadeira continuar, os dois lados sairão sempre perdedores na história.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

"O BRASIL NÃO ESTÁ PREPARADO PARA A INCLUSÃO." DIZEM ALGUNS EDUCADORES.

Faaaaaaaaala galera!

Depois de uma semana onde a grande novidade foi eu ter ensinado a um cara que enxerga pegar o ônibus.... kkkk.

Sério. To eu no ponto esperando o busão para trabalhar.

Aí chega o cidadão e fala:

Tá esperando qual ônibus?

Ipiranga, Paraízo ou aeroporto, disse eu...

Se o meu não vier antes.... Eu to esperando o Terminal Pirituba........

Cara.... Você tá totalmente errado... terminal pirituba é pro outro lado.... É no outro ponto..... Você tá pro lado errado!

Putz! Me informaram errado então?

Certamente!... kkkk.

Fiquei pensando: Se ele não me oferece ajuda e não comenta que ônibus ia pegar, quanto tempo ele ia ficar esperando o ônibus que evidentemente não ia passar? kkkkkkkkkkkk.

E a sorte é que eu conhecendo bem a região, afinal moro perto daquele ponto, sabia que ele tava errado. rs. Aliás é uma questão de senso de direção também né? Centro para um lado e bairo para o outro.... Apesar que uma amiga aqui do trabalho diz que quem enxerga normalmente não tem esse senso de direção...

Mas como assim: Estão vendo a direção e não tem senso de direção? Isso pra mim é muito complicado entender. kkkkkk.

Agora vamos ao tema que deu origem ao título do post.

Há algum tempo, vejo.... Mentira.... Não vi nada.... tá bom........ Mas também acho que ninguém vê falar e sim ouve..... então...... volta a fita. kkkkkkk.

Há algum tempo escuto alguns proficionais da Educação repetirem a seguinte frase:

"O Brasil não está preparado para a inclusão."

Não sou educador, mas vim da Educação Inclusiva.

Não podemos negar que grande parte da inclusão que ocorre no Brasil se dá pela boa vontade dos professores.

se não fosse por alguns destes, certamente não estaria eu, hoje com uma profissão e muito menos escrevendo este blog.

Também concordo que, num país onde é preciso fazer muito para conseguirmos uma qualidade aceitável na Educação como um todo, certamente há um longo caminho a ser percorrido para que seja realizada uma inclusão eficiente e responsável.

No entanto, percebo que algumas vezes esta frase é usada como justificativa para que a inclusão não aconteça, ou pelo menos, para não buscá-la.

Lógico. O problema não está nos profissionais realmente comprometidos com a Educação.

Certamente, a inclusão não os incomoda. Sabem das barreiras a serem superadas, não só quanto à inclusão, mas para que hoje em dia se possa proporcionar uma Educação de qualidade a qualquer criança.

agora, aqueles que não tem o devido comprometimento...... Nossa!

Inclusão é sinônimo, em certos casos, de reciclagem.

Afinal, não adianta ficar simplesmente desenhando coisas, utilizando-se da máxima "Uma imagem vale mais que mil palavras", quando se trata de um aluno cego.

Será preciso então explicar verbalmente e detalhadamente para que o mesmo entenda.

Para aqueles profissionais que baseiam suas aulas no escrever na lousa e ordenar: copia aí!.... Realmente, será um trabalho que com certeza não querem ter.

No caso dos alunos surdos, deverão ter um intérprete acompanhando a aula para apoiar.

No entanto, o ideal seria que alguma noção de LIBRAS o professor também tivesse, pois algum tipo de explicação deverá ser dada por ele.

Aliás, na minha opinião, LIBRAS deveria fazer parte do programa de aprendizado para a formação de um professor. E porque não o Braille?

Vai dizer isso para um profissional sem comprometimento que está aí "formando novos cidadãos".

Quantos desta parcela vão realmente querer um novo aprendizado?

quem usa leitor de telas e configura para que a pontuação não seja verbalizada e apenas entoada, informo que coloquei a frase formando novos cidadãos entre aspas.



Claro. O Governo também tem sua responsabilidade para que a inclusão aconteça e não é pequena, não podendo cobrar apenas dos profissionais enquanto sua parte não estiver feita.

No entanto, a contribuição dos profissionais da Educação é imprescindível e já acontece, por parte daqueles que realmente tem comprometimento.

Mas para alguns, é muito mais fácil dizer: "O Brasil não está preparado para a inclusão", do que contribuir para uma mudança nesse sentido.

Será que o caminho mais fácil é sempre o correto?

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Espaço Do Leitor

Faaaaaaaaala galera!

Hoje com mais uma coluna espaço do leitor.

Ela ocorre todas as quintas das semanas onde alguém faz pergunta. rs.

Hoje responderei à leitora roberta, que perguntou como sei a validade dos produtos que compro.

Tá aí. É mais uma coisa inacessível.

Geralmente, não há outra forma senão confiarmos em quem nos vende o produto, ou funcionário do mercado caso seja feita a compra em um. rs.

O único cuidado que tomo é o de evitar promoções mirabolantes, onde os preços estão muito abaixo do normal. Podem crer que essa validade é curta. rs.

Façam como a Roberta.

Tem alguma pergunta que queira fazer?

Envie pelo e-mail andre.carioca@gmail.com, ou pelo twitter @andrecarioca200.

Só não enviem por sinal de fumaça, porque eu não vou ver. kkkkkkk.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

FIM DE SEMANA EM CAMPINAS

Faaaaaaaaala galera!

Vou contar agora sobre esse fim de semana, que passei em Campinas.

Um fim de semana... Agora eu to em dúvida. Ou eu que não tenho um fim de semana normal, ou, o normal é meus fins de semana terem aventuras e situações inusitadas.

Se partirmos desse princípio, meu fim de semana foi normal.

Tudo começa com a viagem.

Entraria no hotel sábado, dia 08.09 e sairia ontem, 09/09 após uma prova que faria. Pelo fato da mesma ser pela manhã, decidi que dormir em Campinas na noite anterior seria o ideal.

Confiro a reserva no celular antes de embarcar e..... Entrada. dia 07/09. Saída: 08/09.... Perceberam né?

Eu logo cheguei à conclusão de que preenchi errado a data e fiquei desesperado, reservando no mesmo momento através da booking.com um outro hotel... Rezando pra ter, né?

Consegui reservar, recebi confirmação e pensei:

Perdi o valor da diária... Já era..... Mas, fazer o que?

De repente era o nível de sangue na minha corrente alcoólica que tava alto e me fez errar. kkkkkkkkkk.

Cheguei no hotel reservado e:

Overbooking...... Tava lotado. O cara não achava minha reserva.......... a booking.com disse que minha reserva estava feita, uma confusão danada e eu, tive que correr atrás de outro hotel.

Me ligaram debois da booking dizendo que quando isso acontecer para que eu os contacte para que eles me transfiram de hotel e, no caso de despesa extra, o hotel onde rolou o Overbooking teria que arcar com as mesmas.

Em um determinado momento, me ligam da booking.com dizendo que o hotel fez a seguinte alegação.

"Como o cliente tem deficiência visual e não teríamos como acomodá-lo adequadamente, transferimos para um outro hotel".

Opa! Pera aí.

Em primeiro lugar não transferiram coisíssima nenhuma. Tive que rodar a cidade procurando outro. Felizmente achei logo.....

Em segundo lugar, se o fato de eu ser cego foi motivo para que não me hospedassem, cabe aí discriminação. Foi o que respondi para a operadora da booking.com.

O nome do referido hotel onde houve ou Overbooking ou discriminação, pois afinal não sei o que aconteceu na verdade.... Bom. Creio que essa história foi só para justificar o overbooking. Ou prefiro acreditar que sim.

Pelo menos minha reserva foi cancelada sem custo, o que é o mínimo.

O hotel se chama Opala Estação e fica localizado na AV. Andrade Neves, em Campinas.

Pior foi, depois de já estar acomodado no outro hotel, descobrir que meu celular estava maluco e eu não tinha preenchido errado a data do primeiro hotel onde havia reservado. Um erro de sistema me mostrou errado, mas a reserva constava mesmo para o sábado.

Bom. Nem questiono isso porque eu deveria ter ligado. Mas o desespero de me ver sem lugar pra ficar em Campinas fez com que eu não pensasse. kkkkkkkkkkkk.

Depois de toda essa confusão, fui procurar um bar pra relaxar. Afinal faria uma prova difícil no domingo e precisava tomar uma sábado à noite. kkkkkkkk.

Eita desculpa.

Bom... Achei. O juízo me fez voltar cedo. afinal a prova era pela manhã.

Agradeço à galera do hotel Vilasboas pelo atendimento e a todas as pessoas com as quais cruzei em Campinas. Ào taxista que me ajudou a achar hotel e aos demais que me atenderam, ao Garçon do Giovaneti bar, que me prestou um ótimo atendimento e, dentre outras coisas, não deixou meu copo ficar vazio..... rsrsrs.

Ao pessoal do local de prova também. Em fim:

Foi uma boa viagem!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Esporte inclusivo

Faaaaaaaaala galera!

Ontem, quando parei numa lanchonete para o café, rumo ao trabalho, assisti a uma reportagem muito interessante na TV do estabelecimento.

Ela se referia à polonesa Natalia Partyka.

aí você pergunta: Quem e´essa mulher.

Essa mulher estava disputando tênis de mesa nas paralimpíadas.

E aí?

E aí que ela, apesar de não ter parte do braço direito, também disputou as olimpíadas de Londres esse ano e, ao passar da primeira rodada, surpreendeu a muitos.

Passei a admirar Natalia Partyka, atleta a qual nunca ouvi falar por um simples motivo:

O insentivo ao esporte inclusivo.

Disputou as Paralimpíadas, mas também, sua habilidade proporcionou uma disputa, até mesmo com uma vitória, nas olimpíadas.

Só ouvi falar de caso semelhante há muitos anos, num programa do canal AXN sobre um cego que disputou uma competição de Judô, contra pessoas que enxergam normalmente e chegou em terceiro lugar. Isso nos Estados Unidos.

Isso me faz pensar:

Até onde o esporte precisa ser exclusivo como é hoje?

Lógico. O futebol, por exemplo, ficaria desleal se não separassem os cegos das pessoas que enxergam.

Agora: O Judô.... Qual seria a desvantagem de um cego contra alguém que enxerga visto que é uma luta corporal onde há contato físico o tempo todo?

Alguém já ouviu falar de um cego que tenha participado de um campeonato de Xadrez comum?

será que, com as peças adaptadas utilizadas no Xadrez para cegos não seria possível que um cara, mesmo sem ver, pudesse jogar contra alguém vendo, já que o esporte só requer raciocínio e estratégia?

Sei inclusive de cegos que jogam Xadrez online e, em alguns casos a pessoas do outro lado nem sabem que estão jogando contra um cego...... só ficam sabendo quando rola chat... Eu sou um dos que joga. kkkk.

E por que raios se fica nessa de campeonato de Xadrez para cegos, campeonato de Judô para cegos, campeonato de Natação para cegos....... po.

Daqui há pouco vão querer criar um campeonato de olhe-se no espelho para cegos. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Ou então vão querer criar um concurso de Miss cega. kkkk.
Oh, mas pera aí.... Os jurados também serão cegos?

Ah... Então eu quero ir lá ver as candidatas. kkkkkkk.

Que isso sirva para que os professores de Educação física vejam, no caso de turmas inclusivas, onde realmente é necessário excluir o camarada com alguma deficiência da atividade ou, separá-los em outros grupos.

Porque infelizmente é o que vem acontecendo.

Notem.

Ou o camarada é excluído da aula ou é separado em outra turma, coisa que na minha época de escola criei polêmica por não aceitar.

De certo que talvez não pudesse exercer algumas atividades. Jogar vôlei seria uma dessas. Não tem bola que faça barulho no ar.. kkkkkkk.

Mas, atividades que tenham a ver com corrida, exercício eram possíveis. E ainda são.

É imprescindível, se queremos inclusão na educação, não excluir a Educação Física e prática de esportes, pois o fato do cidadão ser cego, cadeirante, ou seja lá o que for, não tira a necessidade da saúde física.

Exercício é bom. Pra todo mundo.

Então.... Vão pelo que eu digo e não pelo que eu faço.

Eu deveria tomar vergonha na cara e entrar na academia pela minha saúde física, mas..... Preguiça, preguiça e preguiça... Mas..... Bom..... rs..

Dado o recado.